Em processo de reestruturação de suas operações no Brasil, o Carrefour acaba de confirmar uma série de alterações em sua linha de frente. O executivo Christophe Guillaume Martin, ex-diretor da operações na Turquia, será o novo diretor financeiro da rede no Brasil. Ele está de mudança para o País e deve ocupar o posto ainda em outubro. Ocupará a cadeira de Pedro Magalhães, dispensado pela rede em agosto. Luiz Fazzio, presidente da empresa no Brasil, que ocupa esse cargo desde a saída de Jean-Marc Pueyo da função, em agosto, passou a ocupar também a diretoria comercial do Carrefour no Brasil. Até agosto ela era presidida por Manoel Araujo, dispensado também há dois meses. A função de diretor de hipermercados no Brasil, ocupada pelo francês Eric Reiss até o fim de julho, não existe mais. Na área de atacado, com a saída de Roberto Britto da diretoria da área (no mesmo período da saída dos outros diretores), o executivo Roberto Müssnich (que cuidava desse modelo na América Latina) passou a ocupar a função de diretor-geral do Atacadão. Até o momento, houve apenas uma contratação, Sergio Noia, que foi vice-presidente comercial de perecíveis do Walmart até setembro. Ele foi chamado por Luiz Fazzio para ocupar a vaga de diretor de mercearia da rede. Noia foi a primeira contratação de Fazzio desde que ele foi indicado em agosto, de forma inesperada, para a função de presidente pelo CEO mundial, Lars Olofsson. Fazzio foi promovido porque a rede precisava mudar a estrutura de comando no Brasil. Oficialmente, o Carrefour informa que demitiu Pedro Magalhães, Manoel Araujo, Eric Reiss, Roberto Britto e mudou de cargo Jean-Marc Pueyo porque a rede está em processo de revisão de seu modelo de operação de hipermercados no Brasil. Nesse processo, optou por mudar o time para aprofundar reformulações. Nova financeira A varejista estuda a possibilidade de trocar de parceiro, devido à possível saída da Cetelem da sociedade com a rede no Banco Carrefour. Há um grupo de bancos brasileiros interessados e o assunto está sendo tratado diretamente pela matriz da Cetelem e do Carrefour na França. A venda interessa diretamente à Cetelem, mas com a mudança, a varejista acredita que pode acelerar os seus ganhos financeiros no Brasil
