Mesclar idades diferentes na empresa é o mais indicado para elevar os resultados. É isso que se extrai de estudo do instituto MIT. Não existe uma melhor idade para o exercício de competências
Tudo indica que preconceito e questões como redução de custos é o que levam as organizações a conferir mais valor a certas faixas etárias do que outras no ambiente de trabalho. Estudo recente do americano MIT, Massachusetts Institute of Technology, feito em parceria com o Hospital Geral de Massachusetts, mostra que o cérebro não se encontra no auge de seu desempenho apenas na juventude. Depois de analisar 50 mil funções cerebrais, entre 2008 e 2014, a instituição concluiu que pessoas de todas as idades reúnem competências capazes de ser úteis e benéficas aos negócios em qualquer momento. E a mistura dessas pessoas dentro das companhias confere invariavelmente melhores resultados.
Indivíduos com idade entre 18 e 20 anos têm elevada capacidade de processar informações e realizar diferentes tarefas ao mesmo tempo, como falar ao telefone, navegar na internet e dar atenção a uma terceira tarefa, mas não acumulam conhecimento e experiência para análises profundas. Já aos 25 anos, as pessoas têm facilidade de memorizar, porém ainda não desenvolveram a capacidade emocional. Ao contrário da turma dos 30 anos, que consegue conviver de maneira mais produtiva com outras pessoas, embora não apresente a mesma rapidez para absorver informações novas. O pessoal dos 40 aos 50 tem uma inteligência emocional ainda mais desenvolvida, no entanto a memória de médio e longo prazo já não responde tão bem. E os idosos entre 60 e 70 anos estão no auge da compreensão e análise de cenários - são mais capazes de mapear oportunidades -, porém mais lentos no processamento de dados.
É justamente essa diversidade que permite às empresas uma evolução bem-sucedida e segura.
