O NEGÓCIO DA GRIPE
07/05/2009

O NEGÓCIO DA GRIPE

A “gripe suína”,digo, Mexicana, que surgiu muito repentinamente pegando a todos de surpresa, inclusive as autoridades Mexicanas, que levaram um tempo até anuncia-La para o mundo. Vejam que os porcos acabaram por serem usados num processo de contágio onde eles são os que não oferecem perigo algum, pois o vírus só é transmissível através do homem, a carne suína que é a mais consumida no mundo é hoje boicotada por alguns mais assustados ou menos esclarecidos, a carne suína não oferece risco para o consumo humano, pelo contrário é altamente saudável e aconselhável para a saúde, veja os casos dos hipertensos, que usam em sua dieta alimentar a boa carne suína, por esta ter menos sódio, um lombo suíno possui menos calorias do que um peito de frango, agora tanto a carne suína quanto a de frango tem que serem bem cozidas, você já comeu numa churrascaria onde o garçom lhe ofereceu frango ou pernil mal passado?! Esta “gripe” é muito estranha! Mas o que assombra boa parte da humanidade, pode estar fazendo alguns felizes, ou, pelo menos engordando suas contas bancárias, vejam os fabricantes de máscaras descartáveis, por exemplo, que no dia do anúncio da “gripe”venderam mais de dez milhões de unidades só no México,(o estoque era grande). E os laboratórios, os que detêm as patentes dos medicamentos, este é o grande momento para esta indústria; gripe suína, febre amarela, dengue, tuberculose, AIDS, etc... No dia 29 de Abril último, um jornalista Venezuelano escreveu um artigo para o jornal Uruguaio, Uruguay Al Dia, sobre a crise da gripe suína. Eu traduzi o artigo para o português e o publico para melhor entendimento de todos, logo abaixo o mesmo artigo original. No mínimo é para nos fazer pensar, tirem suas conclusões: O negócio da peste aviária Por: Kenny Ortega García Como vivemos neste planeta enorme, ambição não conhece limites e, pior ainda, não há nada que segure um bom capitalista a tomar qualquer atitude que o faça recuperar seus negócios, há muito aguardado, ocorreu-me um pouco de pesquisa sobre que benefícios, a partir do foco do vírus da doença? Bem, senhores, há atualmente disponíveis medicamentos para o tratamento de pessoas infectadas com a gripe suína. O Centro de Controle de Doenças e Prevenção dos Estados Unidos, em Atlanta (CDC) recomenda a utilização de oseltamivir e zanamivir para o tratamento ou prevenção da infecção pelo vírus da peste aviária. Estes medicamentos são produzidos por duas empresas farmacêuticas: Oseltamivir é um medicamento antiviral contra gripe seletiva. A Roche produz sob a marca Tamiflu, e zanamivir é um inibidor utilizado no tratamento de profilaxia de vírus influenza A e B. É atualmente comercializado pela Glaxo Smith Kline registrada sob o nome de Relenza que é o único tipo de zanamivir no mercado. Como podemos ver, existem duas empresas que produzem a "solução" para este foco, de modo "inesperado", começa a causar estragos nos Estados Unidos e México. Como existem apenas dois fornecedores dos produtos em causa, os governos de ambos os países não teriam muito a escolher onde comprar drogas para conseguir controlar esta doença, pois, tanto Roche ou Glaxo são os principais beneficiários, neste caso. O fascinante é que, na revisão da conduta da acionista Roche, anunciou-se uma queda de suas ações para o dia 22 de Abril passado, não se pode acreditar, o gráfico que mostra as mudanças ao longo dos últimos 10 meses de suas contribuições na bolsa mostrou uma diminuição progressiva com o nível mais baixo registrado em 09 de Março de 2009, no Zurich Stock Exchange. Em crioulo, a multinacional farmacêutica é "pa "it down." Para o primeiro trimestre de 2009 perdeu 1,5% em comparação com ganhos projetados pelos peritos para o mesmo período. Enquanto isto não soar muito alarmante, a avaliação do bem-estar financeiro da empresa está extremamente empenhado em observar uma dramática queda no preço das ações desde meados de fevereiro deste ano. Esta desvantagem apresenta comportamento muito semelhante ao do fundo, em ambas as empresas, a semana começa com o mercado farmacêutico para jogar em todos os índices. Desde sexta-feira passada, alguns dos maiores aumentos substanciais cotados, escolhia como o gigante suíço Roche ea Gilead Sciences dos Estados Unidos, que partilhava royalties para a comercialização do Tamiflu, o antiviral ( vacina) para combater a gripe aviária, surto que ocorreu durante o ano de 2002. Em suma, temos duas empresas multinacionais que necessitam de uma revitalização da sua produção para reduzir as perdas e aumentar os lucros. Estas empresas de uma forma desinteressada querem apenas alargar abnegadamente a saúde em todo o mundo. Talvez dado a este cenário, não é um acaso o aparecimento deste vírus. Os comerciantes estão bem cientes: "que criando uma necessidade ligada com o que você vende , o mercado vai se render a seus pés." Se o mundo está criando conflitos e guerras para vender armas, não é igualmente possível gerar surtos de vírus e doenças para vender drogas?!? Artigo original El negocio de la gripe porcina 29 de Abril de 2009 Montevideo, Uruguay- Un periodista venezolano interpreta la situación casi de caos en que se encuentra el mundo con el estallido de la gripe porcina. Vean el articulo: Por: Kenny García Ortega Como en este planeta donde vivimos la ambición desmedida no tiene límites y peor aún, nada para un capitalista de los buenos le impide tomar cualquier tipo de acciones que busquen la tan ansiada rentabilidad de sus empresas, se me ocurrió investigar un poquito sobre ¿quién se beneficia del brote del virus de esta enfermedad? Pues señores, actualmente se dispone de medicamentos para el tratamiento de las personas con infecciones por gripe porcina. El Centro de Control y Prevención de Enfermedades de Estados Unidos en Atlanta (CDC) recomienda el uso de Oseltamivir y Zanamivir para el tratamiento o la prevención de la infección por los virus de la influenza porcina. Éstos medicamentos son producidos por dos corporaciones farmacéuticas: El Oseltamivir es un medicamento antiviral selectivo contra el virus de la influenza. Lo produce Roche bajo la marca Tamiflu, y el Zanamivir es un inhibidor utilizado en el tratamiento de la profilaxis del virus A y B de la Influenza. Actualmente es comercializado por Glaxo Smith Kline bajo el nombre registrado de Relenza, siendo el único tipo de Zanamivir en el mercado. Como podemos ver, existen dos compañías que producen los “remedios” para este brote que, de manera “imprevista”, empieza a hacer estragos en EE.UU. y México. Como solamente existen dos proveedores de los productos referidos, los gobiernos de ambos países no tendrían mucho de donde seleccionar para adquirir los medicamentos que lograrían controlar esta enfermedad, por consiguiente, tanto Roche como Glaxo serían los principales beneficiados en todo este asunto. Lo más curioso es que, al revisar el comportamiento accionario de Roche, se anunció un desplome de sus acciones para el pasado 22 de abril y, aunque usted no lo crea, la gráfica que muestra las variaciones durante los últimos 10 meses de sus cotizaciones en la bolsa evidencian un descenso progresivo cuyo nivel más bajo en 2009 fue registrado para el 09 de marzo en la Bolsa de Zurich. En criollo, la trasnacional farmacéutica va “pa´ lo abajo”. La situación de Glaxo no es muy diferente que digamos. Para el primer trimestre de 2009 perdieron 1,5% en comparación con las ganancias que los expertos proyectaban para el mismo período. Si bien esto no suena muy alarmante, la apreciación del bienestar financiero de la empresa se ve sumamente comprometido al observar una caída vertiginosa en el precio de sus acciones desde mediados de febrero de este año. Con esta situación desventajosa que muestra un comportamiento a la baja muy similar en ambas compañías, la semana bursátil arrancará con las farmacéuticas convertidas en protagonistas de todos los índices. Ya el viernes pasado, algunas de las grandes cotizadas recogieron importantes subidas, como el gigante suizo Roche o la estadounidense Gilead Sciences, con la que compartió royalties por la comercialización del tamiflú, la vacuna antiviral más popular para combatir el brote de gripe aviar surgido durante 2002. En definitiva, tenemos a dos multinacionales que requieren una dinamización de su producción para reducir las pérdidas e incrementar las ganancias. Estas empresas, recuérdenlo muy bien, no están conformadas por personas altruistas que sólo buscan extender la salud de manera desinteresada en todo el planeta. El fin último es la ganancia y el lucro a costa de lo que sea. Quizá y dado este escenario, no sea una casualidad el surgimiento de este virus. Los mercadólogos lo saben muy bien “crea una necesidad que sea satisfecha por lo que vendes y tendrás al mercado rendido a tus pies”. Si en el mundo se provocan conflictos y guerras para vender armas, ¿no es igualmente posible generar brotes de virus y enfermedades para vender medicinas?