Por R$ 1,8 bi, Abilio Diniz vira sócio do Carrefour
22/12/2014

Por R$ 1,8 bi, Abilio Diniz vira sócio do Carrefour

Agora é oficial. O grupo Carrefour anunciou que a companhia de investimentos brasileira Península, que tem como chairman Abilio Diniz, adquiriu uma participação de 10% na sua subsidiária brasileira. A Península, por meio de seu fundo de investimentos (Península II Fundo de Investimento em Participações), investiu R$ 1,8 bilhão de reais (525 milhões de euros) para a aquisição.
Adicionalmente, a Península Participações detém opções que permitem o aumento de sua participação até o limite máximo de 16% nos próximos cinco anos. “É com grande satisfação que recebo a Península no capital do Carrefour Brasil. Abilio Diniz traz para nós o seu incomparável conhecimento do varejo e do ambiente de negócios brasileiro. No momento em que nos preparamos para celebrar nosso aniversário de 40 anos no País em 2015, Abilio Diniz é o melhor parceiro para apoiar nosso crescimento. O acordo que fechamos é uma demonstração clara do compromisso de longo prazo que temos com o Brasil, nosso segundo maior mercado”, declara Georges Plassat, Presidente do Conselho e CEO do Grupo Carrefour.
“Estamos muito animados por nos tornarmos um parceiro relevante do Carrefour Brasil. Isso representa uma excelente oportunidade de investimento para a Península, pois o Carrefour é reconhecido como uma referência no varejo global e conta com um time de alta qualidade no Brasil. Como membro do Conselho de Administração e dos comitês de Estratégia e Recursos Humanos da subsidiária do Carrefour no Brasil, contribuirei com meu conhecimento e minha paixão pelo varejo para apoiar os seus planos de expansão e consolidar sua presença no País. Tenho um relacionamento de confiança de longa data com o Carrefour desde que conheci o seu fundador, Marcel Fournier. Conheço Georges Plassat há mais de 20 anos e admiro sua liderança e atuação no turnaround do Carrefour”, declara Abilio Diniz, Chairman da Península e também presidente do conselho administrativo da BRF.
A abertura do capital da subsidiária brasileira também poderá contemplar, no futuro, uma listagem na bolsa brasileira.