TODO-PODEROSO PDV
17/12/2010

TODO-PODEROSO PDV

O consumidor perde 34 minutos para fazer compras no mercado. É esse tempo que sua loja tem para mostrar a que veio O serviço no Ponto de venda tem que ser executado de uma forma responsável e profissional pelas empresas encarregadas do abastecimento e gestão . Muitos fornecedores na hora de escolher qual empresa irá “tratar” do seu produto nas lojas, seleciona pelo preço do serviço e não pelo comprometimento de gestão, infelizmente. É no PDV que o investimento tem que ser preciso e consciente do custo benefício. Homens-placa. Carros de som. Comerciais na TV. Spots nas rádios. Anúncios de página dupla em jornais e revistas. Pop-ups na tela do computador. Torpedos no celular. Outdoors. Faixas adesivas em cancelas de estacionamento. Mídia em elevadores. A todo tempo somos bombardeados com promoções, lançamentos, coisas que não podemos nos esquecer de comprar quando formos às lojas. Propaganda é importante, sim. Porém o ponto de venda segue como fator crucial para a escolha de um produto. “O varejo é muito importante para a marca porque é a primeira oportunidade de o comprador se informar sobre um produto, tocá-lo, senti-lo... E dentro de um contexto competitivo, com marcas concorrentes”, nota a britânica Gill Aitchison, diretora global de Shopper & Retail da Ipsos, consultoria francesa. Ela ressalta que a propaganda constrói expectativas, mas o pdv é a oportunidade de o fabricante mostrar realmente a que veio – ainda mais porque o comprador não consegue acompanhar todos os lançamentos feitos pela indústria em outros meios. Um estudo sobre comportamento em super e hipermercados divulgados em outubro pelo Popai Brasil – associação internacional de marketing no varejo – mostra que os consumidores brasileiros vão ao supermercado com uma lista de produtos em mente e saem de lá com o dobro de itens na sacola; 76% decidem o que vão comprar quando estão na loja; e 12% deles acabam levando um produto novo. Em 12 anos os brasileiros diminuíram pela metade o tempo que passam no mercado – se em 1998 gastavam 1 hora e 18 minutos, agora não passam de 34 minutos. Para Chan Wook Min, presidente do Popai Brasil, os varejistas “precisam ajuda o consumidor a encontrar aquele produto procurado”, avalia. O cliente entra no supermercado com hora certa para sair, portanto a antiga tática de “esconder” produtos básicos no fim do corredor para que ele ande mais pela loja não cola mais. “Se eu encontro rapidamente o que preciso, tenho mais tempo para ver outras coisas”, conclui.